domingo, 23 de agosto de 2009

Quem haverá de decifrar o que vai na alma de uma pisciana?

Nana Pereira




“Peixinho No Aquário”








Eu tenho um peixinho no aquário
Colorido e brincalhão
Gira, gira
Que mergulho
Só pra chamar atenção.


( desconheço o autor)

Peixe Vivo





















A minha alma chorou tanto,
Que de pranto está vazia
Desde que aqui fiquei,
Sem a sua companhia

Não há pranto sem saudade
Nem amor sem alegria
É por isso que eu reclamo
Essa tua companhia

Como pode um peixe vivo
Viver fora da água fria?
Como poderei viver
Como poderei viver
Sem a tua, sem a tua
Sem a tua companhia?
Sem a tua, sem a tua
Sem a tua companhia?

sábado, 22 de agosto de 2009

O peixinho






















Peixinho Levado!
De escamas douradas
Menino pescou!

Peixinho engraçado!
De dentro do aqüário
Se olhou piscou!

Peixinho Danado!
Como um palhacinho
Na água rolou!


Autor desconhecido

Aquário









Paro diante dum aquário poético!
E vejo peixinhos gramaticais...
Cavalos marinhos a nadar sem ais
O meu olhar já brilha diante dos reflexos!

Minha alma fica branda, quando o papel,
A tinge toda num lapidar de palavras!
Eu cubro com água a sombra do pincel
E ponho meus vestígios em ternas lavras!

Sou menina-poeta quando quero!
E faço dos meus aquários existenciais mistérios!
Eu tenho enfim, a sede dos ideais...

E ponho meus peixinhos a nadar libertos
Nascendo deles tímidos versos
Aqueles que eu trago, sempre em paz!



Ledalge












O fundo do mar tem seus mistérios que o homem, por mais que se esforce, dificilmente irá desvendar.

Estrelas do mar




















Um homem estava caminhando ao pôr do sol em uma praia deserta mexicana.
À medida que caminhava, começou a avistar outro homem a distância.
Ao se aproximar do nativo, notou que ele se inclinava, apanhando algo e atirando na água.
Repetidamente, continuava jogando coisas no mar.

Ao se aproximar ainda mais,
nosso amigo notou que o homem estava apanhando estrelas do mar que haviam sido
levadas para a praia e, uma de cada vez, as estava lançando de volta à água.

Nosso amigo ficou intrigado. Aproximou-se do homem e disse:

_ Boa tarde, amigo.
Estava tentando adivinhar o que você está fazendo.
_ Estou devolvendo estas estrelas do mar ao oceano.
Você sabe, a maré está baixa e todas as estrelas do mar foram trazidas para a praia.
Se eu não as lançar de volta ao mar, elas morrerão por falta de oxigênio.

_ Entendo respondeu o homem, mas deve haver milhares de estrelas do mar nesta praia.
Provavelmente você não será capaz de apanhar todas elas.
É que são muitas, simplesmente.
Você percebe que provavelmente isso está acontecendo em centenas de praias acima
e abaixo desta costa?
Vê que não fará diferença alguma?

O nativo sorriu, curvou-se, apanhou uma outra estrela do mar e,
ao arremessá-la de volta ao mar, replicou:
- Fez diferença para aquela.