sábado, 22 de agosto de 2009

Aquário









Paro diante dum aquário poético!
E vejo peixinhos gramaticais...
Cavalos marinhos a nadar sem ais
O meu olhar já brilha diante dos reflexos!

Minha alma fica branda, quando o papel,
A tinge toda num lapidar de palavras!
Eu cubro com água a sombra do pincel
E ponho meus vestígios em ternas lavras!

Sou menina-poeta quando quero!
E faço dos meus aquários existenciais mistérios!
Eu tenho enfim, a sede dos ideais...

E ponho meus peixinhos a nadar libertos
Nascendo deles tímidos versos
Aqueles que eu trago, sempre em paz!



Ledalge

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