segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

O silêncio da Sereia





















Com a flor do nada
Enlaçada em seus cabelos de crepúsculo
Ela tece um silêncio de farol
Longínqua lanterna
Nos altos campos da espera
Aguarda uma visita externa
Nas quimeras dos seus sonhos
Vira um estranho
De capa azul cintilante
Sonhava que era uma sereia
E que falando por notas musicais
Atraía o visitante
Para o seu jardim de sons imaginários
Mas sempre acordava muda
Lembrando do ser das estrelas...

(Gustavo Adonias)

Nenhum comentário:

Postar um comentário